A FORÇA DE UMA
RADIONOVELA.
Por Roberto Salvador
Por Roberto Salvador
ONDE ESTAVAM OS HOMENS?
As novelas buscavam muito o público feminino. Não havia
programas de radioteatro destinados
exclusivamente ao público masculino. Os homens ouviam o que as mulheres ouviam.
Família ouve rádio,
mas a predominância é feminina
Tanto assim, que Anselmo Domingos em sua página Background, publicada na revista O Cruzeiro em janeiro de 1949, reclamava disso.
Família ouve rádio,
mas a predominância é feminina
Tanto assim, que Anselmo Domingos em sua página Background, publicada na revista O Cruzeiro em janeiro de 1949, reclamava disso.
Não há uma novela no
rádio brasileiro, destinada exclusivamente aos homens. Estes são obrigados a
aceitar o que é feito para as mulheres ou para o público em geral. Não há o que
escolher, além do futebol.
Ele tinha razão.
Havia radioteatro para crianças: Histórias do Tio Janjão de Oranice Franco) .
Havia programas para adolescentes (Clube Juvenil Toddy, da professora Maria de
Lourdes Alves, Tapete Mágico de Ilka Labarque, No meu tempo de rapaz, também de
Oranice e os programas da Rádio MEC). Mas nada voltado para o público
masculino.
Alguns grandes anunciantes do rádio nos anos 40 e 50
Naqueles tempos a mulher não havia se emancipado. Cuidava da
casa e dos filhos. O rádio era seu grande companheiro. Por isso mesmo os
grandes patrocinadores dos programas de radioteatro visavam o público feminino.
Os anunciantes iam desde lojas de
tecidos e roupas femininas, a sabonetes e produtos de beleza. Havia anúncios de
produtos que deixavam os móveis, o chão, as panelas, os copos e os pratos
brilhando. Outros faziam a roupa limpa e
perfumada, os filhos alegres, fortes, crescidos e saudáveis.
No pós-guerra,
chegaram ao Brasil os primeiros eletrodomésticos. Foi a vez de anunciar desde batedeiras Arno a liquidificadores
Walita. Geladeiras GE a enceradeiras Electrolux. Em suma, os homens trabalham,
mas eram as mulheres que abriam
crediários e faziam as compras.
A SIDNEY ROSS ENTRA EM CAMPO COM SEUS PRODUTOS PARA HOMEM
Quando a Sidney Ross entrou comprando horários e pontuando a
programação da Nacional com programas de radioteatro que cobriam todas as
faixas, constatou-se que havia para vender produtos, que também interessavam aos
homens. Os laboratórios da multinacional Sidney Ross, fabricavam medicamentos para azia, ressaca e pós-barba.
Produziam também a famosa brilhantina Glostora para os cabelos, Astringosol
ol para o
hálito, talco Ross...E o famoso Melhoral! Enfim, coisas para homens... Mas onde
estavam os homens que, ou não ouviam novela ou
se envergonhavam de confessar que ouviam ?
O tabu precisava ser rompido,
Muitos novelistas, em certos horários identificados pelo
IBOPE, como sendo também frequentados pelos marmanjos, passaram a escrever tramas, que se imaginava, seriam
também bem aceitas pelos homens. E deu resultado, especialmente no horário a
partir das 18 horas.
Foi quando a direção da Nacional concebeu uma novela que
fosse destinada aos homens, mas que as mulheres, jovens e adolescentes também
apreciassem. Nascia “ Jerônimo, o herói do sertão” , um dos maiores sucessos do
radioteatro de todos os tempos, porque atendia a vários segmentos de público.
O patrocínio, claro, era da Sidney Ross, fabricante de “ Melhoral, que contra a dor chega primeiro” .
A vitoriosa série foi ao ar pela primeira vez em 1952. Uma
produção de Moysés Weltman para o horário de seis e trinta e cinco da tarde de
segunda a sexta logo depois de Aventuras do Anjo.
Jerônimo (Milton Rangel), era um personagem forte que
“protegia os pobres e oprimidos”. Contava com a ajuda de um negrinho muito
esperto, o Moleque Saci, interpretado por Cahué Filho.
Propositalmente, o autor de Jerônimo não o identificou com
nenhuma região do Brasil. Não era dos pampas gaúchos, nem do pantanal
mato-grossense. Nem paulista do interior, nem da Zona da Mata Mineira. Mas
segundo Weltman “ele tinha um leve
cheiro de nordeste”.
Jerônimo era noivo de Aninha, uma moça de voz doce e meiga,
interpretada por Dulce Martins.
Depois viraria também revista em quadrinhos
Milton Rangel: encarnação perfeita do herói
Cahué Filho, vivia o negrinho Moleque Saci
Dulce Martins: Aninha, a eterna noiva de Jerônimo
Tina Vita interpretava Maria Homem, a mãe de Jerônimo
Era em capítulos de 25 minutos. Cada história durava mais ou
menos 3 meses e quando terminava, se
iniciava outra. Era um seriado. Mal Jerônimo e Saci resolviam uma demanda, eis
que no mesmo capítulo, já se enfiavam em
nova enrascada e tinha início outra
história. Ou seja: o último capítulo de uma aventura, servia de gancho para o primeiro capítulo da
nova história. Jerônimo e sua eterna noiva estiveram de casamento marcado
inúmeras vezes. Mas na hora do casório eis que aparecia um problemão e lá ia o
nosso herói viver outra aventura deixando o casório para trás. Quando isso
acontecia choviam cartas para a Nacional, uns reclamando outros aplaudindo. Muitos ouvintes manifestavam desejo de que
Jerônimo e Aninha se casassem, constituíssem família e tivesses filhos. O fato
é que ao final de 14 anos o casamento entre Jerônimo e Aninha jamais se
realizou.
ANINHA SE CASA APENAS NA VIDA REAL...
Mas a querida radioatriz Dulce Martins que vivia a personagem Aninha, teve mais sorte e casou-se na vida real. Foi um acontecimento ao qual compareceram inúmeros artistas da Nacional e os fãs de Dulce. As fotos da Revista do Rádio e de Radiolândia cobriram a festa.
O público odiava o eterno inimigo, o Caveira, magistralmente interpretado
por José de Arimateia. Havia também o “assessor “ do Caveira, o
Chumbinho, um tipo malvado, caricato e trabalhão que atendia ao pedido de seu chefe, quando
este dizia com voz cavernosa:
ANINHA SE CASA APENAS NA VIDA REAL...
Mas a querida radioatriz Dulce Martins que vivia a personagem Aninha, teve mais sorte e casou-se na vida real. Foi um acontecimento ao qual compareceram inúmeros artistas da Nacional e os fãs de Dulce. As fotos da Revista do Rádio e de Radiolândia cobriram a festa.
Dulce Martins e seu noivo.
Mais tarde ela abandonaria a vida artística para morar nos Estados Unidos.
Dulce e sua colega atriz Olga Nobre
Dulce e a estrela Isis de Oliveira
com seu marido locutor Jairo Argileu
O locutor Waldemar Galvão, aqui com sua esposa, exclusivo da Sidney Ross anunciava: Jeronimo o Herói do Sertão!Nas tardes de segunda a sexta.
- Chumbinho, apresente seu relatório!
Na verdade, Jerônimo lutava quase sempre contra algum
poderoso “coronel” da região no sentido de restabelecer a justiça. Às vezes
tais coronéis lançavam mão de capangas cruéis e poderosos como Caveira. Um dos
últimos capangas inimigos de Jerônimo foi vivido por Luís Manuel e tinha o
apelido de Capenga. Era uma luta de dominado contra dominador. Os fracos, com
ajuda de Jerônimo, se defendendo
bravamente dos fortes, poderosos, devassos e corruptos.
Não estou seguro de que Moysés Weltman tivesse a intenção de mandar algum “recado”, às massas
oprimidas do interior rural brasileiro dos anos 50/60, porém, que as histórias
tinha um viés político-social lá isso
tinham. Tanto assim que após o movimento militar de 1964 teve problemas com a
censura e foi retirado do ar.
O tempo em que o seriado se manteve no ar, foi sempre sob o
patrocínio de “Melhoral, que é melhor e não faz mal”. Quem anunciava era o locutor Waldemar Galvão.
Mário Lago, também atuava na radionovela
Mário Lago, também atuava na radionovela
A série se transformou em uma revista em quadrinhos que era
vendida nas bancas. Virou filme e chegou também à televisão.
Revista em Quadrinhos vendida nas bancas
O programa entrava no ar ao som de uma vibrante música que lembrava os movimentados filmes de faroeste. A gravação, uma descoberta do sonoplasta Lourival Faissal, extraída de um álbum que chegou ao Brasil no início dos anos 50, continha, entre outras trilhas de filmes, a abertura de “All about Eve” um filme estrelado por Beth Davis, Anne Baxter e George Sanders . Curiosamente não era um filme de faroeste, porém é mais um exemplo de que a música, criada dentro de um contexto pode, perfeitamente ser aproveitada em outro.Para que a abertura se adaptasse mais a Jerônimo, Lourival mixou um tropel de cavalos. Assim, o ouvinte imaginava realmente Jerônimo e seus companheiros percorrendo, em suas montarias, os vastos campos do interior brasileiro...Em seguida a esta fanfarra de abertura, que durava 1 minuto e 6 segundos, surgia canção tema, uma toada que vivia na boca do povo e dizia assim:
Revista em Quadrinhos vendida nas bancas
Lourival Faissal, sonoplasta, escolhia as músicas que emolduravam os capítulos. É também co-autor do tema.
O programa entrava no ar ao som de uma vibrante música que lembrava os movimentados filmes de faroeste. A gravação, uma descoberta do sonoplasta Lourival Faissal, extraída de um álbum que chegou ao Brasil no início dos anos 50, continha, entre outras trilhas de filmes, a abertura de “All about Eve” um filme estrelado por Beth Davis, Anne Baxter e George Sanders . Curiosamente não era um filme de faroeste, porém é mais um exemplo de que a música, criada dentro de um contexto pode, perfeitamente ser aproveitada em outro.Para que a abertura se adaptasse mais a Jerônimo, Lourival mixou um tropel de cavalos. Assim, o ouvinte imaginava realmente Jerônimo e seus companheiros percorrendo, em suas montarias, os vastos campos do interior brasileiro...Em seguida a esta fanfarra de abertura, que durava 1 minuto e 6 segundos, surgia canção tema, uma toada que vivia na boca do povo e dizia assim:
Quem passar pelo
sertão,
Vai ouvir alguém
falar,
Do herói desta canção,
Que eu venho aqui
contar.
Se é pro bem vai
encontrar, um Jerônimo protetor,
Se é pro mal vai encontrar
um Jerônimo lutador.
Filho de Maria homem
nasceu.
Serro bravo foi seu
berço natal.
Entre tiros e tocaias
cresceu,
Com o moleque Saci pra
ajudar.
Ele faz qualquer
valente crescer.
A gravação dessa toada de autoria de Lourival Faissal e
Getúlio Macedo na voz de Emilinha Borba acompanhada pelo conjunto regional de
Dante Santoro vendeu mais de 100 mil discos. Houve também uma outra gravação na voz do radioator Orlando
Mello que vendeu mais de 10 mil cópias.
Emilinha gravou o sucesso e o interpretava nas excursões que fazia pelo Brasil
Aproveitando a onda do sucesso, os atores principais passaram a promover espetáculos em
circos da cidade. Todos vestidos a
caráter, Jerônimo, Aninha, Moleque Saci
e o abominável Caveira viviam esquetes pontilhados de peripécias.
Tudo era confusão,
perseguições e tiros levando à loucura a plateia das tardes de domingo.
Numa dessas tardes resolvi conferir pessoalmente. È que num
terreno da rua Uruguai, em frente à rua Dulcídio Espírito Santo Cardoso, onde
hoje está o Shopping Sendas, foi montado em circo, que anunciou para o domingo
seguinte, entre os números normais de um circo, as aventuras de “Jerônimo, o
herói do sertão”.
Bonde lotado! Vamos ao circo ver Jeronimo?
Bonde lotado! Vamos ao circo ver Jeronimo?
Era o ano de 1954 e naquela tarde ensolarada de domingo, eu,
que morava no Andaraí, me mandei a pé até o circo.
Já no cruzamento da Uruguai com Barão de Mesquita, mais de um
quilômetro antes do local, o trânsito estava confuso.
O bonde 68- Uruguai-Engenho Novo não conseguia dobrar à
esquerda para entrar na Uruguai. O bonde 62-Malvino Reis que subiria a Barão de
Mesquita em direção ao Grajaú não conseguia romper o mar de carros e de ônibus
que fechavam o cruzamento.
Um verdadeiro caos. As pessoas deixavam as conduções e
seguiam a pé em direção ao circo.
Segui o povo. Ao chegar ao circo, vi que a multidão se aglomerava junto à entrada em
meio aos pipoqueiros e vendedores de algodão-doce. Foi pedido reforço à Polícia Militar, pois
os soldados presentes e a Guarda Municipal não davam conta do recado. E com
muito custo conseguir comprar meu ingresso e entrar, assistindo ao espetáculo
do alto de uma arquibancada de tábuas que pareciam que iam desabar pelo peso
das pessoas.
Confesso que fiquei preocupado. O espetáculo começou com
aqueles números típicos de um circo de várzea. O clímax era realmente, o
Jerônimo. Este entrou no picadeiro vestindo
uma roupa típica, seu chapéu, seu revólver, um tipo meio faroeste.
Cahué Filho se pintava todo de preto, ele era de baixa
estatura, muito ágil, pois era ator de teatro com passagens por circo e
dava show de agilidade, ao se livrar das
investidas do Caveira, que tentava sequestrar,
a todo custo, a pobre e
desesperada Aninha.
E o público delirava !
Quando acabou, consegui chegar até o camarim cumprimentar meus colegas. Eles estavam
suados, cansados e muito felizes. Pelo sucesso... e pela bilheteria.
Naquela tarde senti o que era uma mobilização popular em
torno de uma novela radiofônica.
Anos depois, eis que Milton Rangel morre prematuramente, vitima de um enfarte fulminante. Substituído pelo excelente radioator Domício Costa, logrou manter o mesmo carisma do personagem.
Mas os tempos mudaram, o radioteatro começou a decair. O público da radionovela migrou para a telenovela. Mas Jeronimo sobreviveu, graças às histórias em quadrinhos, filmes e um seriado na televisão. Porém o carisma do velho rádio jamais seria superado.
Mas os tempos mudaram, o radioteatro começou a decair. O público da radionovela migrou para a telenovela. Mas Jeronimo sobreviveu, graças às histórias em quadrinhos, filmes e um seriado na televisão. Porém o carisma do velho rádio jamais seria superado.
Domicio Costa, sustentou o sucesso de Milton Rangel
Mas apresentações em circo, nunca mais.
E ai? Gostaram? Mandem suas ideias e sugestões. Quero preservar a memória do velho rádio! E leiam meu livro!
Roberto Salvador, autor do blog
E ai? Gostaram? Mandem suas ideias e sugestões. Quero preservar a memória do velho rádio! E leiam meu livro!
Até breve!
Na Historia 06/03 faleceu há 4 anos no esquecimento no Retiro dos Artistas.
ResponderExcluirDomicio Costa – foi um radio ator –Compositor – Dublador e Diretor de Dublagens. O eterno Inspetor Santos no Teatro de Misterio da Radio Nacional.
Começou a carreira em 1941 na rádio Cruzeiro do Sul, por conta de um teste sugerido pela apresentadora Silvia Regina. Ficou de 1941 à 1943 no Programa do Garoto na emissora. Faleceu no Retiro dos Artistas no seu enterro somente algumas pessoas não chegou ha 10;
Você tem razão Miguel! Domicio Costa foi um grande radialista. Fiquei de visitá-lo no Retiro dos Artistas, mas acabei não indo. Sinto remorsos, pois o admirava muito. Obrigado pelos comentários.
ExcluirHoje na Historia – 06/03 -Há 48 anos falecia aos 44 anos – Milton Rangel – No radio foi o famoso Jeronimo o herói do sertão Lembram ? foi também um grande dublador na Tv e no cinema
ResponderExcluirMilton Rangel foi um grande radio ator e dublador Carioca.
A morte de Milton Rangel foi uma surpresa para todos que trabalhavam com ele. Era muito talentoso. De poucas palavras, muito tímido. Trabalhei com ele de 1952 a 1962 na Nacional.Além de Jeronimo, Milton protagonizou diversos personagens em outras novelas.Obrigado pelos comentários.
ResponderExcluirMuito bom registro da história do rádio. E dessa produção incrível da Rádio Nacional do Rio. Não perdia um capítulo no final dos anos 50 e início de 60. Uma observação: o locutor comercial que fazia as chamadas e a publicidade de Melhoral foi o fantástico William Mendonça, voz padrão e que tive oportunidade de entrevistar em 1975 em Ribeirão Preto, visitando familiares na região. Parabéns pelo livro
ResponderExcluir.
Rubens Zaidan
Obrigado, amigo Rubens. William Mendonça era uma das vozes mais belas de locutor que o rádio conheceu. Muitos locutores se inspiravam nele. Era exclusivo da Sidney Ross, dai anunciar "Melhoral que contra ador chega primeiro"! Depois foi para a FB onde encerrou a carreira, muito idoso, ondava arrastando os pés, mas sua voz permaneceu imutável. Você tem a gravação dessa entrevista? Muito obrigado por seus comentários.
ExcluirVejo que não foi atoa, que fazer uma pesquisa sobre.Dulce Martins.eis que deparo com o meu Ilustre Amigo.Miguel Sampaio Mont Mor.. sabe tudo, é muito mais..valeu Miguel.,///
ExcluirA entrevista foi feita para jornal impresso; Infelizmente, não tenho copia da edição. Também gostaria de ter essa entrevista em fita, com o registro daquela voz fantástica e unica. Não sabia que ele ficou com essas sequelas físicas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezado Roberto Salvador, a letra da Toada dk Jeronimo, ta faltando versos, no final, eu a conheci muito bem, sei de cor ate hoje! E gostaria muito de achar um lp com as aventuras do Jeronimo! Sei que houve!
ResponderExcluirMarco P. Silva E saudade imorredoura destes tempos dourados e gostosos que nao voltam mais
No final, os versos sao assim: "Galopando esta em todo lugar, Pelos pobres a lutar sem temer, Com Moleque Sacy pra ajudar, Ele faz qualquer valente tremer"!
ResponderExcluirE queria saber tudo tambem, sobre a geniosa "Aventuras do Anjo"
ResponderExcluirE queria saber tudo tambem, sobre a geniosa "Aventuras do Anjo"
ResponderExcluirAbracos, a Miguel Sampaio!👍
ResponderExcluirQuem se lembra de "Coyote" da Mayrink Veiga? "Radar, O Homem do Espaco" ÷ Nao tenho o cedilha aqui no celular), da Tupi, do Rio? "Cavaleiro Fantasma" nao me lembro qual Radio esta!
ResponderExcluirE o "Romance da Eternidade" da Nacional, a noite, o qual, quando tomei conhecimento, comecei a ouvir,estava na historia de Sansao, um grandioso, fantastico programa tambem, que so terminou, na historia de Jesus!Alias, nota mil para Loirival Faissal, que fez a voz de Deus, magistral, como ninguem, nesse programa👍👍👍
ResponderExcluirthe same
Roberto Salvador, queria muito mesmo, adquirir seu livro
ResponderExcluirinformar no meu e-mail, sim? marcosilva1410@gmail.com Obrigado pela gentileza quanto a isso, e tudo de bom!👍
ResponderExcluirMarco infelizmente não localizei o LP a que você se refere. Houve um filme produzido pela TV Tupi, sobre a série, mas com outros atores. Obrigado pela participação
ResponderExcluirQueria infoemcoes sobre o excelente radio ator orlando mello. Se tiver foto tbm seria mto legal. Meu zap 21 980588758
ResponderExcluirPara mim a voz do William Mendonça foi a mais bonita voz de locutor do rádio brasileiro.
ResponderExcluirCerta ocasião eu o conheci na Rádio MEC, onde fui encontrar um sonoplasta que lá trabalhava. Chamava-se Alfredo Lazolli e era também da Nacional. Ficamos os 3 conversando por mais de uma hora na saída da Rádio MEC.
Do William Mendonça eu tenho gravada a voz na Rádio Jornal do Brasil, onde ele fazia a leitura dos nomes das peças clássicas apresentadas todos dias à partir das 8 da noite no programa Primeira Classe, da JB.
Eu ouvia a Rádio Jornal do Brasil AM todos os dias e ficava esperando ouvir a voz marcante do William Mendonça. Tenho uma fita com ele apresentando um especial sobre a peça Evita, de Andrew Lloydd Webber, que iria ser encenada no Brasil. Isso foi em 1985. Gostaria de saber o que aconteceu a ele.
ResponderExcluirOlá Francisco. William Mendonça trabalhou na JB e depois na JB FM. Atuou até seus últimos dias, quando adoeceu e se afastou. Curiosamente sua voz permaneceu imutável, brilhante e firme. A JB-FM está pedindo a seus ouvintes que enviem o material, pois estão empenhados em montar a história da emissora. Se você tem essa fita seria legal procurar a rádio. Eles farão uma cópia e você estará ajudando a História.Eu também gostava muito dele. Fui contempoiraneo nos anos 50 na Nacional. William era locutor oficial da Sidney Ross, pois isso sua voz anunciava Melhoral, Glostora, Talco Ross e outros produtos daquele laboratório Grande abraço
ResponderExcluirEro molto bambino, ma mi ricordo come si fossi ieri.
ResponderExcluirGrazie, Roberto Salvador per questi momenti di sogno.
Veramente,
P. A. Barros.
Conheci a história de Jerônimo, através do meu pai q é mto fã do Milton Rangel. Meu pai chegou a fazer um filme com uma das histórias de Jerônimo, O herói do Sertão na década de 90, aí ele conheceu o José Wilker q era responsável pelo festival de cinema do Rio. Chegou a passar esse filme no festival. Em 2012 chegou a sair uma matéria. https://www.itaucultural.org.br/jeronimo-o-heroi-do-sertao-david-rangel-cinema-de-bordas-trecho
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