A VIDA DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO: O ROMANCE DA ETERNIDADE
FOI AO AR, PELA PRIMEIRA VEZ, NA SEMANA SANTA DE 1959.
Foi
um dos maiores empreendimentos sobre o tema que o rádio já realizou: A Vida de Jesus Cristo, O Romance da Eternidade
O
número 447 da Revista do Rádio, que saiu em
5 de abril de 1958 publicava uma matéria de duas páginas com a foto dos principais artistas que atuavam na produção de Giuseppe
Ghuiaroni e dirigida por Floriano Faissal.
Na próxima sexta-feira, Dia da Paixão de
Cristo, a Rádio Nacional apresentará algo de novo no rádio. Naquele dia, a
emissora transmitirá, a partir das 11 horas e 15 minutos, a “novela sacra”.O
espetáculo estará dividido em quatro seqüências: a primeira, naquele horário. A
segunda, às 12 e trinta. A terceira, às 14 e trinta e a última às 18 horas.
Várias emissoras retransmitirão a novela, que terá a participação de todo o
elenco teatral da PRE-8. Ao início, Dom Hélder Câmara dirigirá uma breve
saudação aos ouvintes.
Segundo
os arquivos da Nacional, cerca de quatrocentas emissoras de várias regiões do Brasil retransmitiram o
programa
Dom
Helder era o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
abençoou todo o elenco antes da gravação.
Mas
por que os horários de transmissão tão especiais? Pelo simples fato que aqueles eram horários de capítulos de novelas
patrocinados pela Sidney Ross.
Foram
exatas duas horas e 51 minutos de programação, incluindo,ao final um terço com
vozes femininas, sob a supervisão da Arquidiocese do Rio de janeiro.
Jamais
houve um empreendimento semelhante no rádio brasileiro.
Os
fabricantes do Leite de Magnésia de Philips, Astringosol, tenha um hálito puro e perfumado, Glostora,seus
cabelos merecem, Melhoral,que contra a dor chega primeiro, Talco e Sabonete Ross e Pílulas de Vida do Dr. Ross, para o
fígado.Pequeninas mas, resolvem, bancaram toda a produção.
Pela
complexidade do trabalho a apresentação de A
vida de Nosso Senhor Jesus Cristo
foi previamente gravada. Estavam chegando ao Brasil os famosos gravadores de fita da marca Ampex.
Eram fitas de rolo de excelente resposta com uma qualidade de gravação que
condenou ao ostracismo os velhos gravadores de disco de acetato dos anos
quarenta. Além do mais, ao contrário do gravadores em disco acetato de 16 polegadas , as fitas
podiam ser regravadas o que baixava extraordinariamente os custos. Mas a
Nacional não queria saber dessa historia
de “não ficou bom grava de novo”. O programa
era gravado como se fosse ao vivo e ia ao ar como havia rolado. O
profissionalismo de todos não admitiria falhas, nem a estrutura “industrial”
das novelas veiculadas pela rádio aceitaria “gravar e regravar até sair
direito”.A exceção foi feita para a Vida de Nosso Senhor em virtude da
complexidade do trabalho. Mas mesmo assim foi tudo “gravado direto”, sem
interrupções para consertar o trabalho o
que impressionou pelo profissionalismo,
beleza e perfeição.Luís Manuel em depoimento para este livro, declarou: Eram raras as vezes que um programa de
radioteatro era gravado, porém o Romance da Eternidade rompeu com esta
regra.Embora gravado previamente,
recebemos recomendações de que não se poderia errar de jeito nenhum.
Qualquer engano causaria um enorme atraso na produção, pois os recursos
limitados da época obrigariam a refazer o capítulo inteiro. Gravaríamos tudo em
três etapas que correspondiam aos três capítulos. Ensaiamos exaustivamente.
Antes de entrar no estúdio, passei pela Técnica e me lembro de ver Lourival
Faissal e mais dois sonoplastas, tendo ao lado uma pilha de discos que seriam
utilizados durante a dramatização. Do outro lado dos controles dois operadores
com a missão de manter os microfones equalizados. Gravamos direto. Ninguém
errou!
Na
verdade a gravação parou uma única vez e mais adiante mostraremos porquê.
Participou a quase totalidade do elenco ou seja, cerca de 115 atores.
A
fim de prestar homenagem aos que participaram, cito, a seguir a relação nominal
do elenco dirigido por Floriano Faissal.
Narrador
César Ladeira
Maria Amélia Ferreira e Amélia de
Oliveira
José Hemilcio Froes
Jesus Cristo, quando criança Luis
Manoel. Adulto Roberto Faissal
Deus – Floriano Faissal
Herodes – Mário Lago
João – Celso Guimarães
Pedro – Castro Viana
André – Domingos Martins e Darcy Pedrosa
Anjo – Walter Alves
Satanás – Rodolfo Mayer
Caifas – Castro Gonzaga
Judas – Domicio Costa
Centurião - Milton Rangel
Mãe de Lázaro – Lúcia Delor
Marta – Simone Moraes
Ana – Neuza Tavares
Chefe da Guarda – José Américo
Samaritana – Olga Nobre
Pilatos – Saint Clair Lopes
Esposa de Pilatos – Zezé Fonseca
Madalena – Isis de Oliveira
Anaz – Alfredo
viviane
simão cireneu –
joão fernandes
maltus –
orlando melo
em outros papéis
nelma costa,
neida rodrigues, norma geraldi, tina vita, haydee fernandes,lizete barros,
terrezinha nascimento, carmem lidia, álvaro aguiar, geraldo luz, renato murce,
bruno neto, newton da mata, samir de montemor, gerdal dos santos, teixeira
filho,edmundo maia, mafra filho, dinarte armando, mendes neto,silvia delor,
rodrigo sale, rodney gomes, cícero acayaba, antonio laio, cahué filho, carlos
marques, geraldo avelar, josé de arimateia, manoel brandão, waldir fiori, roque da cunha, wolney
camargo, joão zacarias, arthur costa
filho, navarro de andrade, silvia ferreira e rodrigo sales.
sonofonia –
lourival faissal, urgel de castro, manoel coutinho.
contraregras –
jorge de oliveira, isaias silva, geraldo luz e jorge moreira.
operadores de
som – josé marques e francisco onoda.
Giuseppe Ghiaroni autor do roteiro
Nelma Costa foi uma mulher do povo.
Helmicio Froes, São José e Amélia de Oliveira, a Virgem Maria
cesar ladeira, celso GUIMARÃES e saint-clair lopes.
Rodolfo Mayer: Satanaz.
Mário Lago foi Herodes
Cahué Filho foi um centurião
Renato Murce foi Anás
Castro Gonzaga interpretou Caifás
Roberto Faissal e Domício Costa: Cristo e Judas
Floriano Faissal, Eurico Silva, Domingos Martins,Geraldo Luz, Nelma Costa e Samir de Montemor. O menino é Luiz Manoel, que foi Jesus quando criança.
Aurélio de Andrade, Lúcia Helena, Floriano Faissal, entre outros, encenam a Vida de Cristo.
A
SONOPLASTIA E A CONTRA-REGRA DE A VIDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
A
sonoplastia e a sonofonia foram dois espetáculos a parte. Sob a chefia de
Lourival Faissal, atuaram os sonoplastas Urgel de Castro e Manoel Coutinho.
A
contraregra, que deu um realismo impressionante às cenas, foi feita por quatro
profissionais de larga experiência:
Jorge Moreira, Isaias Cruz, Geraldo Cruz
e em minha opinião o maior deles: Jorge “Bico” de Oliveira.
“Bico”
era um jovem profissional dotado de um enorme talento para contraregra.
Ele era portador de uma deficiência numa das pernas, o que o fazia andar com
certa dificuldade, mas isso não era obstáculo para “Bico” demonstrar toda a sua
habilidade em seu trabalho.Imbatível em cenas de briga, sabia produzir desde
passos leves e femininos às passadas pesadas de por exemplo, um prisioneiro no
cárcere.
A
sonofonia produziu uma trilha musical muito criativa. A narração magistral de
César Ladeira tinha como um dos fundos musicais
o sound-track do filme A Canção de Bernardette de Alfred
Newman,Oscar de 1943.A trilha chegou à
Nacional,dois anos depois em plena Segunda Guerra através de dois
álbuns.Certamente algum amigo de Vitor Costa ou pessoa ligada a determinado
anunciante da emissora os trouxe. O filme, estrelado por Jennifer Jones, William Eythe,Vincent Price e
Lee J. Cobb, contava a história da vida de Santa Bernardette em Lourdes no
sudoeste da França.
Uma
trilha muito bonita, carregada de lirismo e muita religiosidade como se pode
imaginar, foi utilizada em diversas novelas nos anos seguintes, mas teve seu aproveitamento mais feliz na Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois
a temática das aparições de Nossa Senhora à jovem Bernardette em Lourdes,
perfeitamente se encaixavam à temática dos
eventos de Cristo junto ao seu povo.
Assim,havia
uma seqüência de acordes musicais
extraídos da trilha e que pontificavam
todas as vezes que Jesus Cristo falava
aos seus seguidores.
Durante
décadas somente a sonofonia da Nacional detinha esta gravação, certamente,
única em todo o Brasil. Havia sido copiada de velhos discos de 78 rotações por
minuto que compunham o álbum.
Em
janeiro de 1999 projeto dos americanos
Nick Redman e Rick Vitor restaurou
da trilha óptica da película da 20 th.
Century Fox, as músicas que ilustravam as cenas do filme. Assim, após paciente
trabalho de laboratório, montaram um álbum com dois Cds com as lindas
composições e fotos conseguidas de
arquivos de bibliotecas e discotecas de colecionadores.
Pode
assim o público no terceiro milênio ter acesso a esta obra, lançada no Brasil
pelas novelas da Nacional.
Tal
como acontece nas novelas de tevê, os personagens principais têm seus temas
musicais. O mesmo já acontecia com as radionovelas.
Dessa forma,Maria tinha também uma música especial
o mesmo acontecendo com João Batista e outros apóstolos.
A
sonoplastia teve papel fundamental na radiofonização de Ghiaroni.
A
cena em que Jesus
é tentado pelo diabo, muito bem vivido por Rodolfo Mayer teve, entre outros, o
fundo musical extraído da trilha sonora do filme O Egípcio do mesmo Alfred Newman
que chegara ao Rio em 1953.
Essa
trilha é também muito rica e além do
tema de abertura com grande orquestra e coral que serviu de prefixo ao Grande
Teatro, possuiu momentos de agitação, dinamismo, além de pontos carregados de suavidade, leveza e
romantismo. Por isso, muito aproveitada na “Vida”...
O
final de O Egípcio consta de uma
faixa sob o título de “Exílio e Morte”.
Uma linda composição com grande orquestra e coral e que se encaixou
perfeitamente ao final da seqüência que
culmina com Jesus fazendo o
“Sermão da Montanha”
Um
momento de alto poder dramático é o da
crucificação e morte de Jesus.
Aqui várias trilhas
foram utilizadas, entre elas a Segunda
Sinfonia de Gustav Mahler, Manfred de Tchaicovisky e “Assim falou Zaratustra”.
Isso em meio a raios, trovões e ao urro animalesco da turba que festejava
o martírio do Cristo e que de
súbito entra em pânico ao presenciar os fenômenos meteorológicos que se sucedem à morte do Jesus Crucificado.
Foi
pensando no efeito dessa cena que Floriano reteve todo o elenco no estúdio.O
ruído da multidão vinha realmente de uma multidão e não de gravações, que jamais
alcançariam o resultado desejado.
HISTÓRIAS
ENGRAÇADAS QUE OCORRERAM NAS GRAVAÇOES.
A
PARTICIPAÇÃO DOS EXTRAS: PILATOS NÃO ESPERAVA POR ESTA
Gerdal
nos conta que algumas gravações eram
realizadas tarde da noite para aproveitar a ociosidade do estúdio de
radioteatro.
Mas
a medida que os atores iam participando, tinham ordens de Floriano para
permanecer no estúdio aguardando as cenas do julgamento e da crucificação, que
exigiam a presença “de um clamor da
multidão”.
Dessa
maneira, o estúdio, embora grande, não
comportava todo o imenso elenco de “extras”. As portas, então ficavam abertas e
do lado de fora, do corredor, as vozes eram projetadas para o interior do
ambiente. Criando o clima ideal.
Floriano
dirigia o coro de extras que ora urrava, ora gritava, ora se lamentava,
conferindo a dramaticidade necessária às cenas diante de Pilatos,o calvário, a crucificação e a morte
de Jesus.
Uma
noite, durante a gravação Pilatos deveria perguntar à turba representada pelo
coro de extras:
E então o que faço com este homem?
As
vozes deveriam responder:
Ele é réu de morte!
Crucificai-o !
Porém,
no clímax da história, um gaiato grita e sua voz destaca-se claramente no meio
da multidão:
Dá um ponta-pé nele!
Claro,
Floriano mandou parar a gravação. Possesso, passou uma reprimenda em todos os
extras. E teve que gravar o bloco de novo.
No
dia seguinte, ouviu, exaustivamente, a gravação dezenas de vezes, tentando
descobrir o dono daquela voz. Em
vão. Mas as suspeitas recaíram sobre três jovens radioatores,
a saber: Rodney Gomes, Bruno Neto e Carlos Marques.Como não tinha certeza resolveu não punir ninguém. Mas o fato ganhou
fama entrando para a história do radioteatro e é incluída neste livro graças à
lembrança dos radioatores Mário Monjardim e Luís Manuel. Este, por sinal
garantiu-me que, segundo se comentou, o autor da frase foi Carlos Marques. Mas
como Floriano não podia provar nada, a única coisa que pode fazer foi curtir,
intimamente, uma grande raiva pelo jovem ator. Floriano deve ter tido mesmo,
uma enorme vontade de dar um ponta-pé
nele.
O
fim do patrocínio da Sidney Ross, não impediu que a emissora passasse a
reprisar o programa em horários
diferentes daqueles em que fora lançado originalmente, sempre na Sexta-feira da Paixão.
Mais
tarde fundiram-se os blocos e até os anos noventa havia uma transmissão no meio
da tarde e outra à noite.
Para
mim e muitos outros ouvintes tradicionais havia uma emoção especial: ouvir
aquelas vozes famosas,alguns fazendo sucesso nas telenovelas outras de atores
já desaparecidos e de outros injustiçados pelo movimento militar de 1964.
Gerdal
dos Santos, brilhante radioator da Nacional desde os anos 50 foi cassado
pelo governo militar em 1964. Retornou
com a Anistia e permanece atuante até hoje
na emissora que o projetou.
Em
“A vida de Nosso Senhor Jesus Cristo”, Gerdal faz o papel de Lázaro. Segundo
ele próprio, só diz uma frase, logo após Cristo ordenar:
-Lázaro,
levanta-te ! E anda ! E Lázaro responde
assustado: - --Minha mãe! Minha mãe!
Pois foi meu amigo Gerdal que certa vez me contou
a história que reproduzo para vocês. Ele
era advogado e tinha seu escritório na rua da Assembleia. Uma tarde vem em sua
direção Roberto Faissal o Cristo da tradicional apresentação. Roberto se
tornara funcionário da Riotur e vendo
Gerdal,vem até ele e começam a conversar. Lá pelas tantas, diz Roberto.
-
Gerdal, todos os anos a Nacional reprisa a “Vida de Cristo” e eu não ganho um
centavo de direitos autorais. O Floriano (Deus na radiofonização) está velho,
vivendo de aposentadoria, trabalhando até hoje na Rádio MEC, também não ganha
nada. Isso não é justo! Você que é advogado bem que podia entrar com uma ação
contra a rádio, reivindicando nossos direitos. Que acha você?
Gerdal
ouviu em silêncio ,pensou, pensou e levando a mão ao queixo, vira-se para
Roberto e dispara:
-
Roberto, tudo bem. Eu posso entrar com a ação. Mas vai ser a primeira vez na
vida que Deus e Jesus Cristo irão entrar com uma ação contra a Rádio Nacional!
Roberto
caiu na gargalhada e foram ambos tomar
um café.
O
fim do patrocínio da Sidney Ross, não impediu que a emissora passasse a
reprisar o programa em horários
diferentes daqueles em que fora lançado originalmente, sempre na Sexta-feira da Paixão.
Mais
tarde fundiram-se os blocos e até os anos noventa havia uma transmissão no meio
da tarde e outra à noite.
O
sucesso desta apresentação foi tamanho, que desencadeou uma onda enorme de
programas radiofônicos e ou encenações teatrais sacras por todo o Brasil.
O velho teatro República, na avenida Gomes
Freire, que hoje abriga a TVE apresentou na ocasião a “Vida de Cristo” com
artistas da Nacional e que lotou o
teatro durante a Semana Santa.
O
jornal o Globo que circulou no sábado de aleluia de 1958 noticiava:
Extraordinária obra do radioteatro nacional. Sempre atual e inspiradora obra.Obrigado.
ResponderExcluirObrigado por seu elogio! Continue nos visitando! abraços.
ExcluirMuito interessante o texto apresentado sobre a radiofonização da “Vida de Nosso Senhor JESUS CRISTO”(1959) da Rádio Nacional, mas quanto a sonoplastia, faltou acrescentar que:
ResponderExcluir- faltou o principal: citar que é a faixa "Marcellus returns to Capri" da trilha sonora de O MANTO SAGRADO (The Robe, 1953) do mesmo Alfred Newman, que acompanha a voz do César Ladeira o tempo todo, e não a trilha de "A Canção de Bernadette", que toca em certos momentos;
- A versão em CD lançada pela FOX de "A Canção de Bernadette" está ligeiramente diferente da utilizada na radiofonização. Para o CD, extrairam o score diretamente da película.;
- Foi lançado no Brasil em 1976 pela Chantecler/MCA, um LP do ALFRED NEWMAN contendo o Album original (10 polegadas) da DECCA, e é vendido no Mercado Livre.´
- e por último:
qual seria a música utilizada ao fundo, quando o JOÃO BAPTISTA pronuncia “Raça de Víboras!”?
Obrigado José Machado por seus esclarecimentos. Desculpe o atraso (6 anos!) na resposta, mas acontece que não havia localizado teus preciosos comentários. Espero que você leia esta minha resposta. Continue visitando nosso blog.Grande abraço !
ExcluirParabéns pela iniciativa de divulgar essa Obra Prima da Radio novela da Nacional...que ela fique nessa memória eletrônica, e que nunca se perca!...Estou com 67 anos e pude acompanhar esse período, graças a minha mâe que não se desgrudava das Novelas da Radio Nacional do Rio de Janeiro, na época ouvíamos que o endereço era Praça Mauá, 7.....Saudades....
ResponderExcluirObrigado pelas gentis palavras e precioso depoimento. Desculpe o atraso (!) na resposta, porém não havia localizado teu comentário. Grande abraço.
ExcluirAinda guardo lembanças de qdo minha mãe aproveitava aquele momento ouvindo o Romance da Eternidade, enquanto consertava roupas da família que precisava de remendos.
ResponderExcluirMaravilha! Desculpe o atraso (!) na resposta, porém não havia localizado teu precioso comentário. Grande abraço!
ExcluirRoberto Salvador, parabéns pela matéria. Sem dúvida essa radiofonização de Guiaroni foi o épioco do épicos
ResponderExcluirAcompanho tradicionalmente a vida de Cristo toda sexta feira da paixão. E o mais impressionante é que o Roberto Faissal imprime toda humanidade necessária ao filho de Deus a tal ponto que temos toda curiosidade em conhece-lo. Infelizmente morreu tão jovem quanto Jesus. Parabéns pelo livro, você é iluminado.
Comentário de Juarez Marques, pai de Sarah Marques. Somos fã da vida de Cristo.
ResponderExcluirObrigado Juarez e Sarah. Foi realmente uma obra-prima radiofonica!
ResponderExcluirMaravilhoso trabalho de rádioteatro. Ouço desde criança.
ResponderExcluirMeira Filho, obrigado por seu comentário. Gostei! Realmente uma radiofonização emocionante!
ResponderExcluir