terça-feira, 12 de novembro de 2013

ALGUMAS ATRAÇÕES DOS AUDITÓRIOS

Os programas transmitidos do auditório e que não eram programas de auditório contavam com um público selecionado e comportado. Aliás, os programas que eram dessa linha, contavam com a participação de músicos e atores todos vestidos a rigor. Havia no vigésimo andar uma chapelaria onde as mulheres guardavam seus vestidos longos e os homens seus ternos a rigor. Nessa chapelaria eram depositadas também as caixas dos instrumentos. Durante o ensaio ficavam todos com seus trajes normais. Ao aproximar-se a hora do programa ir ao ar, trocava-se de roupa e retocava-se a maquiagem.

A grande orquestra da Nacional apresentava-se a rigor.

Aos domingos durante o dia havia o programa do Paulo Gracindo, que abrigava vários subprogramas, como o Rádio-semana ou o Doutor Infezulino com Oswaldo Elias. Eram humorísticos com números musicais, muito riso e muita alegria, mas sem a barulhenta presença de fãs clubes  ou macacas de auditório como alcunhou Miguel Gustavo.
Ainda aos domingos à noite, após o futebol começava No tabuleiro da baiana, A felicidade bate à sua porta, seguido de Tancredo e Trancado, um musical com Ivon Curi ou Dick Farney, para as 21 horas entrar o Nada além de dois minutos e finalmente o Papel carbono. Era uma programação com radioteatro, humor e música que recebia uma plateia descontraída, mas civilizada.
Era, portanto, nos programas de auditório com prêmios, animadores e artistas que possuíam fãs clubes que a coisa degringolava. A Nacional tinha Marlene, Emilinha e Cauby Peixoto. A Mayrink tinha Ângela  Maria e a Tupi apresentava Dalva de Oliveira, Linda e Dircinha Batista. Era uma loucura produzida.
Jamais  artistas de radioteatro despertaram  loucura ou chilique  no público, simplesmente porque eles não possuíam esquemas de  promoção. 

A Felicidade Bate a sua porta no Meier: Emilinha e Heber de Bôscoli faziam o programa das ruas.Iara Sales ficava no auditório.

Renato Murce e seu Papel Carbono: revelando grandes nomes do rádio.Aqui com o estreante Baden Powell.


Emilinha cantava no programa de Cesar de Alencar nas tardes de sábado na Nacional.
Marlene começou no programa do Cesar nos anos 40. Depois passou a ser atracão no programa de Manoel Barcelos.


Linda Batista, Rainha do Rádio várias vezes reinou no auditório da Tupi.

Marlene e Emilinha deixaram de cantar nos mesmos programas para as fãs não se encontrarem.

Black-Out: alegria musical no auditório da Nacional.
Nora Ney e Esther de Abreu atuavam tanto nos auditórios como nos programas montados no grande estúdio.
Nora Ney: atração nos programas noturnos, também se apresentava nas tardes de quintas-feiras
no programa de Manoel Barcelos.
Anos 50: Trio Irakitan e o narrador Odair Marzano.








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