A grande maioria das emissoras de rádio dos anos 40,50
e meados de 60 possuía auditório. A denominação mais comum era palco auditório. Havia os auditórios
gigantescos como o Maracanã dos
auditórios inaugurado pela Tupi em 1950 com capacidade para 1.500 pessoas.
O da Nacional abrigava um terço disso. A Mauá possuía um pequeno auditório no
segundo andar do edifício do antigo Ministério do Trabalho na avenida
Presidente Antonio Carlos no Castelo. A Tamoio também tinha o seu, no segundo
andar da Avenida Venezuela 43, também pequeno. A Rádio Clube do Brasil tinha
também um pequeno auditório na avenida Rio Branco 183. As demais emissoras não
dispunham de auditório. Quando muito um estúdio grande com uma fileira de poltronas para pequenos grupos de convidados
como na Roquette Pinto. No início dos anos 50 a Mayrink Veiga reformou seu
auditório no andar térreo da rua Mayrink Veiga número 15.(Embora alguns
trabalhos situem o endereço da rádio no número 9, é o número 15 que está hoje
estampado na fachada do prédio). Era de
porte médio, menor do que o da Nacional aconchegante e bonito, possuía
cerca de 250 lugares, poltronas estofadas e um luxo para a época: ar
condicionado.
No entanto, o mais lindo de todos os auditórios foi o
da Rádio Tupi. Inaugurado em 1941 por Assis Chateaubriand, ficava no térreo da
avenida Venezuela 43.Muito confortável, possuía poltronas estofadas de cor
vermelha, carpetes e ar condicionado.O palco onde se apresentavam os artistas e
a orquestra, era separado por uma grossa cortina prateada de forma que, quando
não havia público, corriam-se as cortinas e o palco se transformava em um
grande estúdio para os programas montados. Infelizmente sofreu um incêndio em
fevereiro de 1949, que destruiu também as instalações da rádio Tamoio e seu
pequeno auditório no segundo andar.
O Maracanã dos auditórios, apresentava todas as noites
programas humorísticos, escritos por Antonio Maria, Max Nunes e Haroldo
Barbosa. Nesses programas pontificavam grandes radioatores como Paulo Porto,
Ioná Magalhães, Nair Amorim, Aliomar de Matos e outros.
Não esquecendo Almirante e seus belos programas
montados. Maria do Carmo fazia dupla com Luiza Nazareth no quadro Mariquinha e Maricota na Tupi dos anos 40.
Aliomar de Matos e Jomeri Pozoli nos corredores do Maracanã dos auditórios
Artistas do radioteatro que se apresentavam no auditório da Tupi nos anos 50
Havia também os musicais com Dalva de Oliveira, Linda
e Dircinha Batista, Jamelão, Dóris Monteiro, Roberto Paiva e muitos outros. A
Orquestra Tupi era regida pelos maestros Cipó ou Carioca. Havia também recitais
com a Orquestra Tabajara de Severino Araujo.
No auditório da Rádio Mayrink Veiga a grande estrela
era Ângela Maria. E na programação noturna pontificavam os humorísticos Vai da Valsa, A Cidade se Diverte,(Haroldo Barbosa) Musical
Antonio Maria e outros de enorme audiência.
Dalva de Oliveira brilhava no auditório da Tupi.
Haroldo Barbosa produzia programas que iam ao ar na Mayrink, Tupi e Nacional
Max Nunes produziu Edifício Balança mas não cai na Nacional e Rádio Sequencia G3 na Tupi. Manoel Barcelos conduziu auditórios da Tupi e da Nacional nos anos 40 e 50.
Nilo Chagas,Herivelto Martins e Dalva de Oliveira: o Trio de Ouro brilhou nos três auditórios, mas foi efetivo na Tupi por vários anos.
Mauricio Sherman nos anos 50: radioator e diretor na Rádio Tupi antes de migrar para a TV Tupi.
O CONTEÚDO E A DIFERENÇA ENTRE PROGRAMAS DE AUDITÓRIO
E PROGRAMAS TRANSMITIDOS DO AUDITÓRIO.
Quanto ao conteúdo dos programas que eram transmitidos
dos auditórios, havia alguns critérios. Existiam os programas verdadeiramente
de auditório. Nesses o público participava ativamente, aplaudindo, gargalhando,
cantando ou vibrando. Na Nacional eram comandados por um animador. Paulo
Gracindo, Manoel Barcelos ou Cesar de Alencar foram os que fizeram história.
Esses programas eram musicais, um desfilar de cantores e músicos, entremeando
quadros de humor. Em alguns havia sorteio de brindes e concursos com prêmios
para os ouvintes de casa ou do auditório.
A emissora assumia os riscos e a transmissão era feita
em meio a risos, vaias, aplausos e um burburinho de gente falando sem parar na plateia.
Tudo num clima
de muita vibração que os ouvintes em casa apreciavam.
Sonia Mamede,Adelaide Chiozzo, Marlene e Francisco Carlos:
atrações nos auditórios
Mas, por outro lado havia os programas de auditório,
nos quais os presentes não eram chamados a participar. Os assistentes podiam
rir das piadas.Eram também permitidos
aplausos educados, sem vaias ou assovios. Havia, inclusive, no palco da
Nacional um letreiro que se iluminava pedindo silêncio ou aplausos, controlado
pelo contrarregra do programa. E o
público respeitava, quer dizer ... ás
vezes...
Eis o que
escreveu o saudoso e grande radialista Renato Murce no seu interessante
livro Bastidores do rádio, pela editora Imago.
...mas quem escreve sobre radio não pode deixar
de falar nos célebres auditórios E nos grandes mitos que eles criaram. Serão
os auditórios um bem ou um mal? Creio que são uma faca de dois gumes. Mais para melhor do que para pior.
Hoje, no rádio, já não tem grande expressão.
Na própria televisão foram quase abolidos; substituídos por uma claque
"encomendada" que atua numa desafinação terrível. Isso está
acontecendo, por
exemplo, nos programas cômicos. Chega a irritar o
ouvinte ou o telespectador a inconveniência dos seus pronunciamentos. Principalmente
quando não é hora de rir, ouvem-se gargalhadas totalmente·disparatadas.
E silêncio quando realmente há algo engraçado. Os
"maestros" da claque (na televisão) precisam aprender muito.
Os auditórios, quando não invadidos por maus
elementos, são um bem. Gente decente, famílias de parcos recursos que ali vão
(ou iam) apreciar e aplaudir de perto. seus ídolos. Sua presença e suas
manifestações constituem· elemento de alegria. E é transmitido pelos
microfones. Sugestiona os ouvintes de casa que se· integram naquele ambiente.
Eles não o veem, mas o formam em sua imaginação. Principalmente nos programas
de variedades e nos humorísticos. Passaram a ser um mal, entretanto, quando 'encomendados" e dirigidos por uma turma
de desocupados Comparecem para se digladiarem, num comportamento
reprovável em torno dos
"astros" ou "estrelas" que os contrataram. Na Rádio
Nacional; havia os dois tipos de auditório os muito bons para os chamados programas de classe, que não promoviam artistas medíocres nem distribuíam prêmios
com o fim de atrair os seus frequentadores E os "mesclados", muito
ruins, aglutinando uma "fauna" difícil de destruir. A Rádio Nacional
ficava na praça Mauá. Favorecia, pelo local, essa espécie de frequência para
programas "popularescos". Além dos referidos prêmios, procurava-se
promover, de qualquer maneira, certos artistas.Nunca seus méritos vocais ou
cênicos poderiam provocar aquele
desmedido entusiasmo dos fãs.
A rivalidade entre os fans clubes de algumas cantoras provocavam excessos.
A GIGANTESCA VIDRAÇA QUE SEPARAVA OS DOIS AMBIENTES, ISOLAVA O PÚBLICO.
A Nacional possuía o recurso de baixar ou levantar um
gigantesco vidro duplo que separava o estúdio do palco auditório.Esses vidros
(duas lâminas de 5,5 m por 2,5 m) pesavam uma tonelada. Funcionavam como vidros
elétricos de um automóvel.Nos programas em que não interessava a manifestação
do público assistente, subia-se o vidro.Das cadeiras os assistentes tudo viam, mas as manifestações não chegavam
aos ouvintes de casa.
A presença, portanto, do público, nos auditórios, estava muito em função do apelo
do programa, seu horário, conteúdo
veiculado e os critérios da direção artística da emissora.
Mas voltamos a falar desse vidro: dadas as suas
dimensões, ele não cabia nos elevadores do prédio. A solução foi içá-lo e
fazê-lo entrar pela janela do andar 21.
Tudo aconteceu em um domingo. O trânsito na praça Mauá
foi interrompido e uma firma especializada fez o serviço que durou muitas
horas, diante de um público que a tudo assistia na maior expectativa.
O vidro duplo chegou lentamente ao auditório e foi
instalado com o maior cuidado. Para alívio de todos a operação foi concluída
com sucesso.
Essa instalação existe até hoje no mesmo local.
Junto ás paredes do edifício A Noite a grande e pesada vidraça é içada.
Na praça Mauá com trânsito fechado, o público acompanhou a operação que durou várias horas no sábado chuvoso.
ATENÇÃO! UM LOUCO INVADE O ESTÚDIO E AMEAÇA QUEBRAR A
VIDRAÇA !
Quando o sistema foi inaugurado, dias após, Paulo
Roberto em seu Nada além de dois minutos descrevia a epopeia da instalação do vidro para os ouvintes
quando um “personagem maluco” invade o
estúdio e ameaça quebrar o vidro com um cadeira. Mas na hora-agá, eis que soa o
gongo e uma voz caricata (Osvaldo Elias) exclama:
- Ah! Ah! Nada além de dois minutos e já estamos com 28 de programa.
Maestro, música! E o programa
acaba. O vidro fora salvo pelo gongo!
Literalmente.
Paulo Roberto apresentando o seu Nada Além de Dois Minutos no domingo á noite.
Osvaldo Elias e Chocolate. Ao fundo a vidraça (suspensa) e a orquestra.
A inauguração desse
vidro,foi um marco, pois impulsionou a criação de novos programas montados, dando mais qualidade
ainda, à programação noturna, programas que poderiam não trazer lucro no
faturamento, mas aumentavam o prestígio da emissora.
Mas os resultados que o governo Getulio Vargas queria
eram muito diferentes daquele lucro que os ouvintes da rádio Nacional obtinham:
Getúlio queria um ganho político ou
seja,fortalecer a integração nacional e faturar positivamente diante da opinião
pública..
O rádio, o maior veiculo de massa
da época, se prestava para isto porque, cobrindo o território brasileiro.
através das poderosas ondas médias e curtas veiculava também uma ideologia o
que era do interesse do ditador Vargas.Por essas e outras os autores brasileiros sempre tiveram vez na emissora. Tanto os
clássicos como os mais populares.
Getúlio Vargas prestigiava a Nacional, por interesse político e porque amava a emissora.Aqui, cercado de artistas.
Família brasileira ouve rádio nos anos 40:
o Estado Novo de Getúlio sabia explorar a influência da Nacional.
OS PROGRAMAS NOTURNOS TRANSMITIDOS DOS
AUDITÓRIOS, CONTAVAM COM UM PÚBLICO MAIS SELECIONADO.
Às sextas-feiras, por exemplo na Nacional, após a novela das oito e
o Repórter Esso das 20 e 25, a
transmissão se fazia diretamente do auditório com o Edifício Balança, mas não
cai. Meia hora depois cortava-se para
o estúdio de radioteatro, para a novelas das nove. Quando retornava-se ao auditório às 9 e meia entrava
um musical, que foi durante um bom tempo o excelente Quando os maestros se encontram. Enquanto a novela estava no ar, os
técnicos e os músicos tinham 30 minutos para
organizarem o grande estúdio
acoplado ao auditório uma vez que o musical abrigava uma orquestra de 45
professores.
Nas noites de segunda-feira Paulo Roberto
apresentava Gente que Brilha. Ás
terças acontecia Festivais GE. Havia
outros programas de alto nível artístico como, Um milhão de melodias,
patrocinado por Coca-Cola, Viva a Marinha!
Honra
ao mérito, patrocínio da Esso. Aos sábados ás 20 e trinta entrava
no ar A Lira de Xopotó, de Paulo Roberto, dedicado ás bandas de música de
todo o Brasil.
Esses programas contavam com a participação
de grande orquestra, coro, cantores e solistas e elenco de radioteatro.
Sinfônica da Nacional: quarenta professores no Quando os maestros se encontram
Silvio Caldas cantava e Cesar Ladeira narrava:
programas de bom gosto que eram atrações noturnas na Nacional. Silvio depois seria contratado pela Tupi.
Nora Ney e Manoel Barcelos, atracões das quintas feira no horário de almoço.
parabens, caro roberto salvador.lamento que a historia da radio nacional do rio seja contada pela sua capaCIDADE, e a da nacional de brasilia esteja omitida pelos historiadores de lá.eu fui da equipe de fuNDAÇÃO DAQUELA EMISSORA, CAUSA=ME REVOLTA ESSE DESPREZO A NÓS.ESTOU VIVO MAS FORA DO RADIO,HOJE TEMOS QUE NOS ABRIGAR NA INTERNET. UM FORTE ABRAÇO. =CANSADO=
ResponderExcluirmais uma vez, professor, revejo com entusiasmo esta sua importante colaboração para a historia do radio no brasil.faço tambem historia dela, aos meus 84 anos.
ResponderExcluirCARO PROFESSOR,FUI DUAS VEZES ABRIGADO NESSE VALIOSO ESPAÇO.PERMITA=ME MAIS UMA VEZ. PERGUNTA=ME COM FREQUENCIA PORQUE SE REUNO AS CONDIÇÕES DE TER SIDO PIONEIRO NA RADIO NACIONAL DE BRASILIA,DEPOIS DE SER DA NACIONAL DO RIO E DE TER TIDO NOUTRAS EMISSORAS DO RIO POR 40 ANOS GRANDE AUDIENCIA DIVULGANDO AS BANDAS DE MUSICA, PERGUNTAM=ME, QUAL A RAZÃO DE NÃO ESTAR NA R.NACIONAL DO RIO.NÃI SEI PORQUE, PROFESSOR.LOGICAMENTE CABE Á CÚPULA DELA RESPONDER.ABRAÇOS.
ResponderExcluirQuerido Zair Cansado é uma honra para mim receber seus comentários. Você escreveu com talento, também, a História do Rádio. Me lembro muito bem de seu brilhante e pioneiro trabalho na Rádio Nacional de Brasília e sua atuação na Nacional do Rio junto com o grande Paulo Roberto na Lira de Xopotó. E depois na Rádio Bandeirantes, sempre valorizando e divulgando as gloriosas bandas de música. O rádio mudou. Nós também. Mas estamos ai, vivinhos, divulgando um rádio que nunca haverá de morrer. Grande abraço!
ResponderExcluirOBRIGADO, CARO PROFESSOR E RESPEITADO COMUNICADOR. SUAS PALAVRAS FAZEM ESTE OCTOGENARIO CORAÇÃO REJUVENESCER. MAIS UMA VEZ O MEU FRATERNAL ABRAÇO.
ResponderExcluirCARO PROFESSOR, MAIS UMA VEZ COMPAREÇO A ESTE DEMOCRATICO ESPAÇO MANTIDO PELO SEU ESPÍRITO FRATERNO. DESTA VEZ REFIRO-ME AO NOSSO VETERANÍSS8IMO GERDAL DOS SANTOS,IMAGEM DAS MAIS RESPEITÁVEIS DO RADIO.INFELIZMENTE JÁ NÃO O TEMOS OUVIDO DE CERTO TEMPO PARA CÁ NA RADIO NACIONAL. PROBLEMAS COM A SAÚDE SERIAM DETERMINANTES DISSO. TODOS ESTAMOS SUJEITOS A ESSES ALTOS E BAIXOS NA VIDA. CONSIDERO=ME UM AMIGO LEAL DO GERDAL, EXEMPLO DE BOM CARATER E QUE ESTÁ CHEGANDO AOS 90 ANOS.NÃO SEI SE MUITOS QUE DELE RECEBERAM SOLIDARIEDADE, O TEM PRUCURADO PARA DESEJAR-LHE SAÚDE, NEM QUE SEJA UM TELEFONEMA. RECEBA O MEU FRATERNAL ABRAÇO.
ResponderExcluirVALOROSO PROFESSOR, PERMITA=ME NOVAMENTE USAR DESTE SEU DEMOCRATICO ESPAÇO. NO VIDEO DE OUTUBRO DEE 2019 DO MEU CANAL NO YOUTUBE, APRESENTO A CENTENARIA BANDA CAMPESINA DE NOVA FRIBURGO COM O BELO DOBRADO CHAMADO DOUTOR PAULO ROBERTO, DE AUTORIA DO GRANDE MAESTRO E PROFESSOR JOAQUIM NAEGELE.ILUSTRANDO A MUSICA, COLOQUEI UMA FOTO DE PAULO ROBERTO AO TEMPO DE SUA QUERIDA LYRA DE XOPOTÓ NA RADIO NACIONAL, DECADA DE 50. DEPOIS DE DIVULGAR DURANTE 40 ANOS TODAS AS BANDAS DE MUSICA NO RADIO, RECEBO AGORA NO YOUTUBE NO CANAL RADIALISTA.COM, O MESMO EXITO RADIOFONICO. OBRIGADO A TODOS.
ResponderExcluirO RADIO NO BRASIL PERDEU GRADATIVAMENTE A SUA FINALIDADE, BEM LEMBRADA AO SURGIR, PELA RESPEITAVEL FIGURA DE SEU PIONEIRO ROQUETTE PINTO. É CONTRISTADOR VE-LO TRANSFORMADO EM PULPITO DE ANALFABETOS E DE EXPLORADORES DA FÉ. E A TELEVISÃO NÃO ESTÁ DIFERINDO MUITO DESTE DESASTROSO CENARIO.
ResponderExcluirCARO SALVADOR, A RADIO NACIONAL DE BRASILIA ESTÁ PERTO DE COMPLETAR MAIS UM ANO DE VIDA, FUNDADA EM ABRIL DE 1958.JÁ NÃO É NOVIDADE QUE NÓS ESTAVAMOS NAQUELE ATO, INTEGRANDO A EQUIPE DE FUNDAÇÃO, ERAMOS BEM JOVENS EMPOLGADOS COM AQUELE DESBRAVAMENTO. NO BRASIL AINDA SE COSTUMA ESPERAR DEIXAR QUE ALGUEM MORRA PARA EXALTA-LA DEPOIS. TODOS OS COLEGAS PIONEIROS DO RADIO EM BRASILIA PASSARAM OU ESTÃO PASSANDO PELA VIDA IGNORADOS.UMA REALIDADE CHOCANTE.
ResponderExcluirQuerido amigo, a Rádio MEC FM esta convidando ouvintes para gravarem depoimentos sobre Brasília. Faz por celular. Acho que você deveria fazê-lo pois é fundador! Grande abraço!
ResponderExcluirCARISSIMO PROFESSOR ROBERTO SALVADOR, PROCUREI CONTATO COM VISTAS A ESTA SUA SUGESTÃO, MAS EM VÃO,NÃO SE TRATAVA DO QUE PENSAVAMOS. O QUE É DE ADMIRAR=REPITO SEMPRE= É QUE A RADIO NACIONAL DO RIO, ONDE COMECEI NO RADIO EM 1955, SENDO REDATOR DE JORNALISMO E ASSESSOR DO INESQUECIVEL PAULO ROBERTO,JAMAIS SE LEMBROU DISSO, NUNCA MA CONVIDOU PARA UM DEPOIMENTO ACERCA DO NOSSO PIONEIRISMO EM BRASILIA. NÃO HÁ DE SER NADA, VALOROSO SALVADOR. O MUNDO ´TEM DESSAS COISAS.FELIZMENTE ES TOU NO YOUTUBECOM MILHARES DE APRECIADORES, NO MEUCANAL RADIALISTA ZAIR CANSADO. COM==O MEU FRATERNAL ABRAÇO.
ResponderExcluirVAI E VEM, MEU CARO SALVADOR, E OLHA EU AQUI DE NOVO. SEU BLOG TEM GRANDE REPERCUSSÃO. PROVA DISSO, É COMUNICAÇÕES QUE RECEBO REFERINDO-SE ÁS MINHAS MENSAGENS.EU DISSE AOS AMIGOS E INTERNAUTAS QUE MANDARAM E=MAILS E TELEFONARAM, QUE DEVERIAM TAMBEM ACORRER AO SEU BLOG OU DIRETAMENTE Á RADIO NACIONAL,MANIFESTANDO =SE SOBRE A POSSIBILIDADE DE MINHA IDA COM O MEU PROGRAMA PARA ELA. ALGUEM ME INDAGOU HÁ TEMPOS SE EU JÁ TINHA SIDO GERENTE DA NACIONAL DO RIO OU PROGRAMADOR. RESPONDI QUE NÃO, QUE EU FUI UM DOS FUNDADORES DA RADIO E DA TV NACIONAL DE BRASILIA A PARTIR DE 1958,AOS 23 ANOS DE IDADE, E TAMBEM PROGRAMADOR. E VALE REPETIR SEMPRE==AOS 20 ANOS DE IDADE,ALÉM DE SECRETARIAR O GRANDIOSO PAULO ROBERTO=E SUA DILETA FILHA PROFESSORA MARIA CELIA SABE DISSO= FUI TAMBEM REDATOR NO JORNALISMO DA NACIONAL DO RIO, E GUARDO COM MUITO CARINHO MINHA CARTEIRA FUNCIONAL DA EMISSORA. NO MEU CANAL NO YOUTUBE, HÁ ILUSTRAÇÕES IMPORTANTES , FOTOS, DOCUMENTOS,ETC. E MUITAS BANDAS DE MÚSICA,QUE ERAM OS AMORES DO PAULO ROBERTO, COM QUEM APRENDI A SER RADIALISTA.MEU FRA TERNAL ABRAÇO SALVADOR.
ResponderExcluirAmigo Zair, você tem uma bela história pois trilhou um aguerrida trajetória no nosso rádio. Conheço essa brilhante trajetória. Fico honrado em ter você como leitor de meu livro e seguidor do meu blog. Grande abraço!
ResponderExcluirVIVER É LUTAR, SÓ VENCEM OS QUE LUTAM,CARO PROFESSOR SALVADOR.E COMO TENHO LUTADO, AGORA, PARA CONQUISTAR DE NOVO O MICROFONE DA RADIO ONDE COMECEI EM 1955, AINDA JOVEM, LEVADO PELO GRANDE PAULO ROBERTO.AS MONTANHAS DE DIFICULDADE, AS PEDRAS DE TROPEÇO, NÃO SÃO BRINCADEIRAS.NOSSA CLASSE PROFISSIONAL INFELIZMENTE NÃO TEM A MARCA DE UNIÃO QUE DESEJARÍAMOS.MUITOS TALVEZ NÃO SAIBAM, MAS =E TENHO DIVULGADO= FUI UKM DOS FUNDADORES DA RADIO NACIONAL DE BRASILIA EM 1958,PARTINDO DA NACIONAL DO RIO.TALVEZ UM DOS POUCOS DE UM GRUPO DE VINTE E CINCO -PIONEIROS. EM TRES RADIOS ONDE ESTIVE NO RIO DE JANEIRO,AFORA A NACIONAL, MEU PROGRAMA DAS BANDAS DE MUSICA TINHA AUDIENCIA EXCEPCIONAL.TALVEZ AJUDADO PELO PAULO ROBERTO ESPÍRITO. OS HEROIS DA RESISTENCIA NUNCA RECUARAM. SOU UM DELES, PROFESSOR.MAS QUE É UM ESCARNEO O RADIO MENOSPREZAR A CULTURA O PATRIOTISMO,EM FAVOR DAS BABOSEIRAS, DA DESEDUCAÇÃO QUE IMPERAM EM ONDAS MEDIAS E FM, NÃO RESTA DUVIDA. NO CANAL QUE TENHO NO YOUTUBE DESDE 2015,A RESPOSTA É DADA.SÃO MILHARES DE VISUALIZAÇÕES VIBRANDO COM AS BANDAS DE MUSICA E SEUS MARCANTES REPERTORIOS. ESTA É A NECESSARIA CONTRAPOSIÇÃO QUE FAZEMOS DESDE 1974. PRIMEIRO NO RADIO, AGORA NA INTERNET.
ResponderExcluirPROFESSOR SALVADOR, A MINHA FRATERNA SAUDAÇÃO. COM RELAÇÃO AO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM,ATÉ HOJE NÃO SE LEMBRARAM DE CONVIDAREM PARA UM VALIOSO DEPOIMENTO ALGUEM QUE FOI DA FUNDAÇÃO DA PRIMEIRA EMISSORA DE RADIO DE BRASILIA. NÃO SE SE DAQUELA EPOCA QUANTOS AINDA VIVEM. FELIZMENTE OS REGISTROS NA WIKIPEDIA SÃO POSITIVOS.O MUSEU DA IMAGEM E DO SOM É UMA FABULOSA REALIZAÇÃO DO RICARDO CRAVO ALBIM, MERECEDOR DO RECONHECIMENTO PÚBLICO.=ZC, CANAL NO YOUTUBE=
ResponderExcluirCARO AMIGO FRATERNO PROFESSOR SALVADOR, SEU VALIOSO APOIO QUE TENHO MERECIDO PELA MINHA ATUAÇÃO ATRAVÉS DO YOTUBE,DE TEMPOS PARA CÁ, JÁ QUE MINHA CADEIRA NO RADIO FICOU VAZIA, DESDE 2015, LEVA-ME A EXPRESSAR PROFUNDA GRATIDÃO. OS VIDEOS DO MEU CANAL NO YOUTUBE REGISTRAM MILHARES DE VISUALIZAÇÕES. TENHO A CERTEZA DE QUE DO ORIENTE ETERNO NOSSO GRANDE MESTRE E AMIGO PAULO ROBERTO DEVE ESTAR MUITO ALEGRE.
ResponderExcluir